Beijos,
Profª Nívea Segreto
Salas de aula lotadas em colégio que sofria evasão
Há um ano, seria difícil entrar numa das salas da Escola Municipal Assis Chateaubriand, em Vila Isabel, e ver as salas lotadas de adolescentes do 6º ao 9º ano. Antes de o Morro dos Macacos ser ocupado pela polícia, o colégio que fica na entrada da favela sofria com a evasão. Em 2007, uma das alunas de lá, Alana Ezequiel, de 12 anos, morreu após ser baleada num confronto entre policiais e bandidos.
Na semana passada, a pedido dos alunos, uma aula inteira de Português foi utilizada para que o os jovens desabafassem sobre a tragédia de Realengo e escrevessem cartas de apoio às famílias das vítimas.
“Perdi as contas de quantas vezes me joguei debaixo da mesa por causa dos tiros. Tínhamos até instruções para professores e alunos novos de como agir nessas situações”, lembrou a diretora Isabel Cristina Azevedo.
Hoje tudo mudou. Para a professora Nívea Segreto, as mudanças dentro e fora da escola deixaram os alunos mais calmos. “Mostramos que nenhum tipo de violência compensa. Estamos reconstruindo a nossa história”, destacou.
Fonte: O DIA ONLINE, em 17/04/2011.
Há um ano, seria difícil entrar numa das salas da Escola Municipal Assis Chateaubriand, em Vila Isabel, e ver as salas lotadas de adolescentes do 6º ao 9º ano. Antes de o Morro dos Macacos ser ocupado pela polícia, o colégio que fica na entrada da favela sofria com a evasão. Em 2007, uma das alunas de lá, Alana Ezequiel, de 12 anos, morreu após ser baleada num confronto entre policiais e bandidos.
Na semana passada, a pedido dos alunos, uma aula inteira de Português foi utilizada para que o os jovens desabafassem sobre a tragédia de Realengo e escrevessem cartas de apoio às famílias das vítimas.
“Perdi as contas de quantas vezes me joguei debaixo da mesa por causa dos tiros. Tínhamos até instruções para professores e alunos novos de como agir nessas situações”, lembrou a diretora Isabel Cristina Azevedo.
Hoje tudo mudou. Para a professora Nívea Segreto, as mudanças dentro e fora da escola deixaram os alunos mais calmos. “Mostramos que nenhum tipo de violência compensa. Estamos reconstruindo a nossa história”, destacou.
Fonte: O DIA ONLINE, em 17/04/2011.
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